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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Escova dental e boa escovação evitam doenças e garantem um sorisso saudável

Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mais da metade dos brasileiros (58%) não escovam os dentes de forma correta. A falta de higiene bucal pode causar problemas como cáries, gengivite, periodontite entre outros. Uma simples infecção bucal pode trazer conseqüências em articulações e até mesmo no coração. A própria ausência dos dentes provoca uma deficiência na mastigação, podendo provocar problemas no estômago e intestino.

Para a dentista Ivany Kabbach, professora do curso de Especialização em Dentística Restauradora do CETAO SP, a escolha da escova e limpeza correta dos dentes previnem cáries e diversas outras doenças.

"Em qualquer atividade da nossa rotina é sempre mais fácil conseguir bons resultados utilizando bons instrumentos. Assim também acontece com a higienização dos dentes, para isso é primordial que sejam adquiridas escovas fabricadas por empresas tradicionais, que utilizam materiais mais resistentes e de melhor qualidade" - explica a especialista.

Abaixo seguem os tópicos mais importantes sobre a escolha e uso das escovas de dente.


A ESCOLHA DA ESCOVA IDEAL

A cabeça da escova deve ser pequena e arredondada para alcançar qualquer região da boca. As cerdas devem ser macias, flexíveis e de pontas arredondadas, permitindo a higienização dos dentes sem desgastá-los, e da gengiva sem machucá-la. Cerdas duras podem provocar retração da gengiva e abrasão (desgaste dos colos dos dentes) seguida de sensibilidade. Cerdas da mesma altura são as mais indicadas pois penetram facilmente no sulco gengival, local de maior acúmulo de placa bacteriana.

O cabo da escova deve ser confortável ao
manuseio, podendo ser emborrachado. Pacientes especiais com algum tipo de dificuldade motora podem fazer uso de escovas elétricas. As crianças contam hoje com escovas de tamanhos e formas direcionadas para cada idade. Pacientes com
problemas na gengiva, com próteses fixas (antigamente conhecidas como dentaduras) ou que utilizam aparelho ortodôntico devem ter a higienização complementada com escovas interdentais e escovas unitufo. Existem também escovas apropriadas à limpeza das próteses totais e removíveis. Cabos flexíveis podem ser indicados às pessoas que fazem muita força ao escovar.

MANUTENÇÃO E CUIDADOS COM AS ESCOVAS

Depois da escovação fazemos a limpeza da escova com água corrente removendo qualquer resíduo de creme dental. Também podemos lavá-la com uma solução enxaguatória bucal, secar com toalha de papel e guardar no armário ou outro local protegido de poeira e insetos. Antes de usar novamente é importante lavar com água corrente. Para uma boa conservação as escovas devem ser mantidas limpas e secas, pois as bactérias gostam de ambiente úmido para se desenvolverem.

ESCOVANDO OS DENTES CORRETAMENTE

Para uma escovação eficiente deve ser criada uma padronização.
Podemos por exemplo começar a escovação pela arcada superior do lado direito, escovando todas as superfícies de cada dente, e vamos avançando até o último dente do lado oposto. Só então escovamos a parte inferior, seguindo o mesmo trajeto.
A região que deve receber maior atenção é o sulco gengival que tem maior acúmulo de placa bacteriana. Para limpeza dessa área, posicionamos as cerdas da escova entre a gengiva e o dente, formando um ângulo aproximado de 45 graus. Fazemos então pequenos movimentos vibratórios sem remover as cerdas da posição. Nas faces interna e externa dos dentes, faça movimentos vibratórios circulares, sendo dois dentes de cada vez. Na face mastigatória os movimentos podem ser os mesmos, sempre de dois em dois. Na parte interna dos dentes anteriores, a escova pode ser posicionada na vertical ou inclinada, introduzindo também as cerdas no sulco gengival para os movimentos vibratórios.

HORÁRIOS DA ESCOVAÇÃO

A escovação deve ser realizada após todas as refeições: café da
manhã, almoço, jantar, mas a principal escovação deve ser antes de dormir. Esta deve acompanhar o uso do fio dental e é necessário um tempo maior de escovação em cada área. Esse cuidado é necessário porque durante o sono temos uma diminuição da quantidade de saliva e maior acumulo da placa bacteriana.

DE QUANTO EM QUANTO TEMPO DEVEMOS TROCAR A ESCOVA

Isso deve acontecer sempre que as cerdas estiverem apresentando algum tipo de deformação, nesse caso elas não higienizam adequadamente e ainda podem prejudicar a gengiva. De um modo geral, isto ocorre entre 60 e 90 dias. Podemos também fazer a troca sempre depois que nos curarmos de alguma doença infecciosa a fim de evitar contato mais
prolongado com a bactéria ou o vírus que a causou

PERFIL DRA IVANY KABBACH

- Graduada em Odontologia pela Universidade de São Paulo (1979),
- Especialista em Dentística Restauradora pela APCD SP;
- Professora do Curso de Especialização em Dentística Restauradora do
CETAO SP;
- Cursos Internacionais: New York University College of Dentistry NY
e Geneve Smile Center - Suíça-Exellence in Cosmetic Dentistry;
- Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética;
- Curso de Excelência em Resinas Compostas pelo Fahl - Arte e Ciência
em Odontologia Estética - Curitiba;
- Sócia-Diretora da clínica Smile Again em São Paulo. 


Fonte: Dentistry

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