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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Clareamento dental sem orientação pode trazer riscos

O clareamento dental se tornou um dos mais procurados tratamentos odontológicos, graças à sua eficácia.
De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. No entanto, algumas providências são necessárias para evitar problemas à saúde.
Sem acompanhamento do cirurgião-dentista, o tratamento para deixar os dentes mais brancos pode causar inflamações na gengiva e dentes sensíveis, alerta o CRO-SP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).
Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet. Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, estes produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.
“O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que tem problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, por exemplo, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.
Segundo o profissional, pessoas que tenham próteses ou dentes com restaurações também não devem esperar dentes clareados. “O produto não tem efeito sobre eles”, afirma. Os profissionais também não recomendam o tratamento para pessoas menores de 16 anos.

Tipos de clareamento

O cirurgião-dentista explica ainda que há dois tipos de clareamento dental, o caseiro e a laser. O caseiro consiste no uso de uma moldeira e gel clareador, que o paciente pode aplicar em casa. Apesar dos kits clareadores oferecerem os mesmos itens, a diferença está na dosagem indicada.
Todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel (peróxido de hidrogênio ou carbamida) em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente.
O clareamento a laser é utilizado por quem espera um resultado em menos tempo e é feito em sessões no consultório. “Mas vale lembrar que é o cirurgião-dentista quem deve analisar se a pessoa pode ou não fazer o clareamento e qual o melhor método a ser utilizado”, acrescenta Perrella.
O gel não é abrasivo nem enfraquece os dentes. No entanto, o material exige cuidados especiais para evitar danos às mucosas. Por isso, concentrações acima de 20% só podem ser feitas em consultório.
Fonte: Crosp / E-band / Sinog

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