Números da Associação Paulista de Medicina mostram que a mais comum é a insônia
Imagine só trabalhar o dia todo, seguir uma rotina exaustiva cheia de compromissos e na hora de descarnar, à noite, não conseguir dormir. As doenças do sono podem prejudicar até a vida profissional. Números da Associação Paulista de Medicina mostram que a mais comum é a insônia, que atinge de 20% a 25% da população brasileira. As causas variam de depressão e ansiedade muito grande a simples hábitos adotados antes de dormir.
Para tratar da insônia, normalmente, não é preciso usar medicamento. A forma mais comum e eficaz é chamada de higiene do sono. O quarto da clínica todo equipado é um laboratório onde os pacientes, enquanto dormem, são observados. Nele são feitos exames e dados diagnósticos, como a insônia, o sonambulismo, o bruxismo, que é o ranger dos dentes, a síndrome das pernas inquietas, o ronco e, principalmente, a apneia.
Para o sonambulismo, de acordo com especialistas, não existe cura. A história de não poder acordar um sonâmbulo, segundo o neurologista Antônio Carlos Borges, não é verdade. Para este caso, é preciso tomar algumas providências para evitar problemas.
O ideal é dormir de sete a oito horas por noite. Os especialistas também aconselham a deitar de lado e com o travesseiro no meio das pernas para alinhar a coluna. Dormir a noite é o ideal. Mas para quem trabalha nesse período os hábitos mudam completamente. Luiz Carlos do Nascimento é segurança de um shopping. Ele entra no serviço às 22h e sai às 6h40.
Trocar a noite pelo dia é um problema antigo para quem trabalha nas estradas Brasil à fora: os caminhoneiros. José Reginaldo de Almeida não esconde que os rebites, anfetamina conhecida para manter a pessoa acordada, é comum entre os motoristas. Para ele, o sono é o grande responsável pelos acidentes.
Bruxismo
Outro incômodo no sono de muita gente se chama bruxismo, definido pelo ato de apertar os dentes. Este problema prejudica a mastigação e desgasta a estrutura óssea causando dores no rosto.
Ele é silencioso e normalmente surge durante o sono. Ansiedade, stress e preocupação são algumas causas do bruxismo que se não tratado de forma adequada pode trazer consequências.
Carmem Salata descobriu esse hábito que lhe incomodava. Depois de pesquisar sobre essa disfunção, procurou um dentista. O tempo do tratamento varia de acordo com o grau do bruxismo e da colaboração de cada paciente. Pode durar de seis meses a dois anos.
A qualidade do sono é um fator que pode evitar o bruxismo. Não deixar TV no quarto e dormir em um ambiente com temperatura agradável e tranquilo são algumas recomendações.
Outra dica é aliviar a tensão do dia a dia. Praticar atividade física pode fazer a diferença para relaxar melhor e garantir uma boa noite de sono.
Fonte: ASSPREVISITE/Tem Mais/Sinog
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