Conheça os alimentos que podem acabar com seus dentes

Não há motivos para se desesperar e sair cortando tudo do cardápio. Com moderação é permitido comer e beber de tudo.

Desde criança aprendemos que a escovação dos dentes é fundamental para garantir a saúde bucal. Porém, a alimentação também é muito importante para manter um sorriso saudável. Alimentos ácidos, como a laranja, os refrigerantes e o suco de limão podem provocar uma doença conhecida como erosão ácida.

Saiba quando e porque fazer a cirurgia do dente do siso

Dentes do siso, essas três palavras podem causar arrepios na maioria da população. Quem já teve e extraiu, respira aliviado. E em quem eles ainda não nasceram, podem ser motivos de preocupação. Mas a escolha de um bom dentista pode por fim ao medo e aos transtornos causados por esse dente.
Os dentes do siso, são conhecido popularmente como dentes do juízo, e são aqueles que se localizam ao fundo de cada maxilar e nascem quando chegamos à fase adulta, mas algumas pessoas os têm antes e outras depois, e em algumas pessoas eles nem chegam a aparecer e se desenvolver. Alguns dentistas afirmam que com o tempo a tendência é de que esse dente deixe de existir.

Mau hálito pode ser evitado com higiene bucal bem feita

O mau hálito incomoda muita gente e nem sempre o problema está relacionado apenas ao estômago, pelo contrário, 90% dos casos têm origem em problemas na boca, como doenças das gengivas e amígdalas, sem contar o problema das cáries.
O consumo de alimentos com condimentos e o uso de drogas deixam a boca com um odor ruim. Em alguns casos, basta apenas uma ótima higiene oral para resolver o problema, em outras situações, é necessário investigar o sintoma que pode estar ou não associado a alterações hormonais e do estômago.
“De acordo com pesquisas, 87% dos casos de halitose têm origem dental. O importante é definirmos a causa para darmos o melhor tratamento. Geralmente, a boa higiene bucal contribui e muito para a diminuição da halitose”, explica a odontóloga e tutora do Portal Educação, Christiane Toriy.
A melhor forma de prevenção do mau hálito é a higiene oral. Deve-se ter uma atenção na escovação dos dentes, usando técnicas adequadas, bem como limpar a língua para eliminar a saburra, além de usar fio dental e de enxaguatórios bucais. Vale ressaltar que tudo isso deve ser sob a orientação do dentista.


Fonte:CROPS/Pantanal News/Sinog

Estudo paraense descobre que xarope provoca cárie

Quando a criança pega gripe e começa a tossir, é comum os pais logo providenciarem um xarope, produto barato e de fácil acesso. Tosse curada, problema resolvido.
No entanto, o que muitos pais não sabem é do potencial cariogênico (fatores que propiciam a cárie) dos xaropes que se, usados de maneira incorreta e sem a devida escovação, proporcionam o surgimento da cárie.

Helane Glayde e Nayana Souza, alunas egressas do curso de Odontologia do Centro Universitário do Pará (Cesupa) fizeram a descoberta por meio do Trabalho de Curso (TC), intitulado “Avaliação do Potencial Cariogênico de Xaropes Produzidos na Região Amazônica”, orientado pela professora Suelly Ribeiro.

Elas constataram, também, que os xaropes, mesmo sendo considerados fitoterápicos, possuem determinadas substâncias que favorecem o aparecimento da cárie, como a sacarose (açúcar) e acidez.

A pesquisa foi realizada nos laboratórios dos cursos de Farmácia e Nutrição do Cesupa e investigou três marcas de xaropes disponíveis no mercado: Melkatess, Composto de Mel com Mastruz e Leite de Amapá e Fitomelito. A análise apontou que o xarope com maior potencial para provocar corrosões no esmalte dos dentes foi o Composto de Mel com Mastruz e Leite de Amapá, por apresentar o mel com maior acidez e menor ph. Já o Melkatess apresentou maior quantidade de sacarose e viscosidade.

Quanto mais viscoso o mel, mais ele gruda na estrutura dental, o que gera a desmineralização do dente (perda de minerais do dente), e quanto menor o ph (potencial hidrogeniônico que indica o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade) mais suscetível o dente fica a cárie.

Para avaliar a quantidade de sacarose (açúcar), foi utilizado o método de determinação de umidade por refratometria, no caso do Fitomelito e Melkatess. Já para avaliar o Composto de Mel com Mastruz e Leite do Amapá foi usado o método de dessecação do cadinho. Na avaliação do ph optou-se por um processo eletrométrico, com a utilização do phmêtro e na avaliação da viscosidade foi utilizado o aparelho viscosímetro digital rotativo.

Muita gente acredita que pelo fato do mel ser doce, não é ácido. No entanto, o ácido do mel corroe os dentes. No caso das crianças, é mais grave ainda, pois elas acumulam bactérias que podem gerar cáries e outros problemas.

“O ideal após tomar o mel é deixar passar meia-hora, só fazer bochecho ou escovar sem nada, pois a pasta também é ácida”, revelam as odontólogas. Segundo elas, a saliva tem um papel fundamental nesse processo, pois causa um efeito protetor chamado “efeito tamponamento”. Como a saliva tem mineral e o mel é ácido, os dentes vão alcalinizar (aumentar o ph dos dentes). Após 30 minutos, o ph volta ao normal e está pronto para escovação.

“É importante repassar aos pais as orientações sobre escovação, após a ingestão de sacarose e as refeições, bem como sobre os métodos preventivos como o flúor que atuará na remineralização dental, ou seja, o processo de reposição de minerais do dente”, explicam Helane e Nayana.


Fonte: ASSPREVISITE / Diário do Paraná / Sinog

Cuidado com a saúde começa pela boca

 Dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que 88% da população brasileira têm cárie, colocando o Brasil entre os países com mais problemas bucais.

O estudo avaliou adolescentes das cinco regiões do país, entre 2005 e 2006, e revelou que mais de 2,5 milhões de jovens (13% da população) nunca fizeram uma consulta odontológica. Em adultos e idosos, o levantamento indicou a região nordeste com o maior índice de pessoas nesta situação.

A cárie dentária é um problema global que causa efeitos nocivos à saúde, à sociedade, à economia e é uma doença infectocontagiosa que pode resultar na destruição e perda dos dentes, caso não seja tratada. “Os problemas gerados pela falta de higiene bucal vão de cáries até a gengivite, evoluindo para periodontite e, consequentemente, perda dentária.

Cuide do esmalte dos dentes

Evitar lanches entre as refeições e diminuir o consumo de café e bebidas com muitos pigmentos reduz o contato de ácidos com o esmalte dos dentes.
“Além dos dentes ficarem amarelados ou escurecidos, a destruição do esmalte dentário causa sensibilidade ao ingerir alimentos quentes ou frios. O choque térmico causado pela ingestão de alimentos muito quentes seguidos de muito gelados, ou vice-versa, e a escovação muito forte também desgastam o esmalte”, esclarece Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial.

O nutrólogo Maximo Asinelli concorda e acrescenta que a nutrição adequada e uma boa higiene foram uma dupla insuperável na luta contra as bactérias que insistem em prejudicar a saúde oral. “Os cuidados devem começar na infância, assim que o bebê nasce, e se estender por toda a vida para garantir que os dentes fiquem sempre fortes e saudáveis. Por isso a orientação dos pais e o acompanhamento de especialistas também é fundamental”, finaliza Asinelli.


Fonte: CROSP/Bem Paraná